Edu Dracena foi executivo de futebol do Santos (Crédito: Divulgação)

Edu Dracena foi questionado sobre a expectativa pelas eleições do Santos, que acontece no próximo sábado (09), no evento da CCXP23, em São Paulo. Com passagem como executivo de futebol do Peixe, o ex-jogador fez críticas ao Comitê de Gestão e torce para a entrada de um presidente que goste do clube.

“Dois, três anos que o Santos já está passando por isso é porque está colhendo o que plantou. Ainda bem que tem uma eleição agora em dezembro que possa entrar um presidente que goste realmente do Santos e não esteja ali porque fala que não entende de futebol, mas quer se meter no futebol. Você delega as funções para as pessoas, os profissionais trabalharem e depois cobrarem resultados desses profissionais e se não derem resultado, ai sim, cobra, muda ou troca. Você não pode contratar uma pessoa e interferir no trabalho dela”, disparou.

“O que engessa o clube é o Conselho de Gestão. O Santos tem que ter um presidente, abaixo dele os profissionais de cada setor e ele em cima do guarda-chuva. Em qualquer decisão que você toma, ter que passar pelo colegiado para votar…o futebol é dinâmico. Os rivais podem pegar, isso acaba atrapalhando e fora as coisas de vazando de informação que acaba atrapalhando o andamento de uma contrataçã0 ou ao algo assim. É difícil, mas ali é muito mais. Que venha um presidente que goste do clube e mude o pensamento do pessoal dali dentro”, completou.

Dracena foi convidado pela gestão Rueda para ser o homem forte do futebol em outubro de 2021 e deixou o clube em julho do ano passado. Ele chegou a detonar o presidente do Santos, Andres Rueda, e afirmar que o Peixe teria caído para a Série B sem ele em entrevista à Rádio 365 em outubro de 2022.

Como atleta, Edu Dracena chegou ao clube em 2009 vindo do Fernerbahçe (Turquia), sob desconfiança por conta de problemas físicos. Mas com bom futebol, logo ganhou a titularidade e a tarja de capitão da equipe. O zagueiro ficou no Peixe até o final de 2014 e foi um dos líderes do Santos nesses cinco anos em que atuou na Vila Belmiro. Além da Libertadores, venceu o Paulista três vezes, a Copa do Brasil e a Recopa. Com a camisa alvinegra fez 227 jogos e marcou 17 gols.

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