
Marcelo Teixeira, Neymar Pai e Neymar Jr em evento do Paulistão (Crédito: Reinalo Campos/Santos FC)
Neymar Pai foi questionado sobre possibilidade de atuar no Santos em uma possível SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no clube na zona mista após da derrota do Santos para o RB Leipzig, em amistoso, no Cícero de Souza, em Bragança Paulista, nesta quarta-feira (28). O pai do craque negou qualquer possibilidade da NR Sports estar envolvido com investimento e ainda opinou sobre SAF’s no Brasil.
“Você ouviu sair isso da nossa boca? Eu não acredito em SAF. A SAF, se for uma administração organizada e profissional, eu acredito. Não só para trazer um investidor. No Brasil, o investidor que entrar na SAF vai precisar do dinheiro dele de volta e a curto prazo. Fora, na Europa, qualquer SAF ou cara que entra investindo, ele quer posicionamento. Não precisa do dinheiro dele de volta. Se posiciona para escalonar, é diferente. Aqui no Brasil, o cara que colocar dinheiro, precisa recuperar sua receita. Isso precisa ser a curto prazo e ninguém vai fazer isso. Ninguém vai sair rasgando dinheiro, injetando dinheiro no clube se não tiver retorno”, analisou.
Desde o retorno de Neymar ao Peixe, o presidente Marcelo Teixeira negou diversas vezes sobre a possibidade de transformação em SAF. No entanto, o mandatário chegou a admitir que o Alvinegro estuda a viabilidade de investidores e que advogados foram levados para fazer palestras sobre benefícios ou não do negócio ainda no fim do ano passado.
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Em meio a discussão sobre possível renovação com Neymar, o pai do jogador também questionou à imprensa na zona mista sobre a estrutura do Santos e reforçou que a vinda do filho auxiliou na chegada de novos patrocinadores. ‘Neyfera’, como gosta de ser chamado, também evitou falar sobre o financeiro do clube.
“O Santos tem condição de abrigar o Neymar e de continuar com o Neymar? Nestes cinco meses, tudo bem, a gente fez de tudo para ajudar o Santos para não onerar o clube, e fizemos a nossa parte. Pelo contrário: trouxemos receita para o Santos. Não oneramos o clube. As pessoas podem falar do salário do Neymar, mas fazemos com que isso não onerasse o clube, pelo contrário. Cabe ao Santos administrar isso, eu não faço parte da administração financeira do Santos. Se o Santos tem dívida e paga com o que a gente está colocando, é outro problema. Precisamos saber se o Santos tem estrutura para abrigar o Neymar. Não parte da gente dizer isso”, afirmou.