O uruguaio Carlos Sánchez fez o primeiro gol do Santos contra o Libertad (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

Em dois minutos de pane, o Santos levou o empate e quase ia perdendo uma grande chance de levar um bom resultado nesta quinta-feira contra o Libertad. Mas um gol um tanto quanto sobrenatural deixa o Peixe em situação menos difícil para o jogo da volta no Paraguai.

É bom entender o contexto. A vitória foi lucro para o Santos. Mas MUITO lucro.

Explico: o Santos ‘sentiu’ o gol e a expulsão de Kaiky, que se perdeu no quique da bola e foi obrigado a fazer falta para não permitir o gol do Libertad. O esforço não deu em nada: na cobrança de falta, o time paraguaio empatou com Boca Negra.

João Paulo tem MUITO crédito, mas falhou no lance do gol. Se o goleiro coloca a barreira em um canto, ele precisa garantir o outro. O arqueiro santista levou o gol no canto dele…

O Santos era melhor no segundo tempo, e o gol e a expulsão mudaram todo o panorama do jogo. O Libertad foi pra cima, buscou a vitória e quase foi premiado.

Fernando Diniz esteve mais uma vez em uma noite pouco inspirada. O treinador insiste em Carlos Sanchez isolado na ponta e não tira Marcos Guilherme por nada nesse mundo.

Mas…o futebol prega peças. Em lance nos acréscimos, Lucas Braga cruzou e Marcos Guilherme (ele mesmo) dividiu com a defesa do Libertad para marcar o gol salvador do Santos.

Como reclamar de Diniz agora?

O Santos, pelo quarto jogo seguido na temporada, teve mais sorte do que juízo. Até quando? Se for até o final da Sul-Americana, eu juro que não vou reclamar…

Destaques:

Positivo – Lucas Braga: Foi o melhor jogador disparado do ataque santista

Negativo – Felipe Jonathan: Até apareceu no ataque, mas tomou decisões erradas. Não faz a cobertura correta no lance do gol do Libertad