Orlando Rollo, presidente em exercício do Santos, reformulou a estrutura nas categorias de base (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo)
Orlando Rollo, presidente em exercício do Santos, reformulou a estrutura das categorias de base. Rollo explicou sua decisão ao lado de Jorge Andrade e Felipe Ximenes em um vídeo publicado no canal do YouTube do Santos. O presidente possui apenas mais dois meses no comando no clube. As categorias sub-17, sub-20 e sub-23 terão novos comandos.
O ex-volante Elder assume nesta quarta como técnico do sub-17 do Peixe e disputará o Campeonato Brasileiro da categoria. Aarão Alves, filho do ídolo Manoel Maria, retorna para assumir o comando do sub-20. Conhecido entre os Meninos da Vila, o treinador também possui o Campeonato Brasileiro sub-20 para disputar. Edinho, filho de Pelé, comandará o sub-23 e disputará o Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
A ideia de Orlando Rollo é trazer de volta velhos conhecidos e ídolos do clube para que tenham contato com os Meninos da Vila.
“É a receita de sucesso. A parte prática do ex-jogador com qualificação com os profissionais que também tem essa qualificação. Esse casamento é a receita de sucesso. Também a integração da base com o profissional, hoje o departamento é de futebol. Não existe mais departamento do profissional e o de base, estamos totalmente integrados, inclusive com áreas próximas dentro do CT Rei Pelé. O Santos como um clube revelador e com muita tradição na formação não pode fugir dessa essência”, explicou Jorge Andrada.
A base precisa mesmo passar por uma reformulação. O clube perdeu o rumo. Ultimamente os times só dão vexames nas competições. Precisa também ver quem são os profissionais que trabalham na captação de jovens atletas e como está sendo feito esse trabalho. No entanto, o que desanima nisso tudo é pensar que essa turma que está chegando trazida pelo presidente Rollo nessa reformulação parece que só veio porque tem relação de amizade pessoal com o presidente interino e não pelas qualidades profissionais. Vide o caso do Edinho: era coordenador de não sei o quê e, agora, passou para técnico. Qual a experiência no trabalho com jogadores da base? É um fenômeno de profissional que joga em todas?