Gabriel Pirani tenta a jogada na derrota do Santos diante do The Strongest (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

Difícil escrever estas linhas depois da derrota categórica para o Barcelona por 3 a 1, que só garantiu o Santos na Copa Sul-Americana porque o Boca Juniors ganhou com alguma facilidade do The Strongest por 3 a 0. Mas hoje ficou constatada uma realidade muito difícil de assimilar para o torcedor: esse time não incomoda ninguém.

O Santos não vibra (com raras exceções como Lucas Braga), não pressiona (Damian Diaz passeou sem ser sequer marcado de perto), tem vários problemas defensivos (especialmente os laterais) e é muito pouco produtivo no ataque. E o pior: não é por falta de tentativa, mas é por falta de recurso mesmo.

O Santos foi castigado com o primeiro gol do Barcelona no momento em que tinha criado a melhor chance de ataque, com Lucas Braga e Kaio Jorge. Damian Diaz completou para o gol em (mais uma) falha de Felipe Jonathan.

Lucas Braga (melhor nome do ataque do Santos, não que isso signifique muita coisa), aproveitou uma bobeira do Barcelona e criou a jogada do gol de empate de Kaio Jorge. Parecia que Santos ia esboçar uma reação. Parecia…

Em mais duas falhas individuais gritantes, uma de Felipe Jonathan e uma de Luan Peres, o Barcelona fez 3 a 1. E só não ampliou porque ficou tranquilo com o resultado. Marcio Araújo, o auxiliar, mexeu, mexeu….e o Santos não fez nada.

Convenhamos: o que esperar de um time que jogou com quatro técnicos diferentes em seis jogos da Libertadores (dez se contar a fase inicial)? Que sofre com tantos desfalques? Que ainda não entendeu que precisa se reforçar o quanto antes?

Não quero ser pessimista, mas se o Santos não se reforçar, a briga é para não cair para a Série B.

Destaques:

Positivo: Lucas Braga – Foi o único que tentou algo de diferente no ataque

Negativo: Felipe Jonathan – Mais um jogo em que teve MUITAS falhas defensivas